Rhododrendon Secular, no Paço de Lanheses

O nosso amigo “lanhesense” Remígio Costa ao longo dos anos da sua papelaria (hoje com outro proprietário) assistia ao desabrochar desta fantástica e invulgar árvore pelo seu tamanho e beleza das sua flores.
Hoje, já distante dessas lides ao balcão, com um merecido descanso e mais disponível para outros horizontes, resolveu criar um simpático blogue onde aborda assuntos contemporâneos, regionais e locais.
Muitos deles sobre Património e Natureza, ao que se nota que é sensível e entendido.
É precisamente num desse artigos que, felizmente para nós, se lembra de escrever sobre esta espécie que tanto o impressionava.
Ao qual gostaria chamar aqui a atenção para o mesmo e, em especial, para os trechos do texto que seleccionei:
“Um arbusto de porte raro para a espécie, em avançado estado de decrepitude, resiste ao tempo e continua a florescer, sob as copas frondosas de duas imponentes magnólias, no jardim da Casa do Paço, da família dos Condes de Almada, ao Largo Capitão Gaspar de Castro … em Lanheses”.
“Sendo uma planta que, no seu normal desenvolvimento pode chegar aos 60-70 cm, (raramente atinge três metros de altura), os ramos desta que aqui divulgamos terá os seus galhos a cerca de dez metros do solo”.
“A curiosidade maior deste arbusto reside, não apenas no seu tamanho descomunal para a espécie mas, principalmente, na sua longevidade, quiçá de alguns séculos”.
“O jardim da Casa do Paço é um espaço privado mas a simpatia e disponibilidade dos seus actuais proprietários permite obter fácil acesso ao recinto, onde existem outras árvores frondosas e muito antigas.
Refira-se que, bem perto deste ancestral arbusto, está implantado o velho pelourinho, símbolo da freguesia de Lanheses, bem menos idoso mas não de menor valor”.


1 comentário:

  1. Lembro-me perfeitamente deste rhododendron imenso assim como das demais árvores em redor do elegante pelourinho do Paço. Lindas e exactas, as palavras do Sr Remígio Costa.

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